17/02/2023 às 07h23min - Atualizada em 17/02/2023 às 07h23min

Salário mínimo sobe para R$ 1.320 no Dia do Trabalhador no Brasil

Após 4 anos sem aumento real

O trabalhador brasileiro terá, após 4 anos, o primeiro reajuste real no salário mínimo que passará a ser de R$ 1.320 a partir de 1º de maio, data em que é celebrado o Dia do Trabalhador no país. A informação foi anunciada pelo presidente Lula (PT) nesta 5ª.feira (16.fev.23).

A política federal de reajustes levará em conta a reposição inflacionária e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Conforme o governo federal, essa a forma mais justa de você distribuir o crescimento da economia. "Não adianta o PIB crescer 14% e você não distribuir. Ou seja, é importante que ele cresça 5%, 6%, 7% e que você distribua isso com a sociedade. É isso que vai acontecer", explicou o presidente brasileiro.  

"É um compromisso meu com o povo brasileiro. Nós vamos acertar com o movimento sindical, está combinado com o Ministério do Trabalho, está combinado com o ministro Haddad (Fazenda) que a gente vai, em maio, reajustar para R$ 1.320 e estabelecer uma nova regra para o salário mínimo, que a gente já tinha no meu 1º  mandato", continou o presidente.

Lula garantiu que o projeto de seu mandato é garantir aumento real ao trabalhador em todos os anos deste mandato. "É isso que vai acontecer. Nós vamos aumentar o salário mínimo todo ano. A inflação será reposta e o crescimento do PIB será colocado no salário mínimo", prometeu.  

O presidente também informou que trabalhadores com renda mensal de até R$ 2.640 ficarão isentos do pagamento do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). A política de isenção será conduzida de forma progressiva até que a faixa de isenção chegue a R$ 5 mil mensais, um compromisso de campanha do presidente.

"Nós vamos começar a isentar quem recebe até  R$ 2.640. Depois vamos gradativamente até chegar aos R$ 5 mil de isenção. Quando a gente vai discutir Imposto de Renda, a gente percebe que quem ganha R$ 6 mil paga mais proporcionalmente do que quem recebe mais", apontou Lula. 
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