09/03/2023 às 07h58min - Atualizada em 09/03/2023 às 07h58min

Deodápolis, Ivinhema, Caarapó, Vicentina e mais 30 municípios estão em alerta crítico de dengue

O levantamento da SES aponta que houve uma alta de 24% de pessoas com a doença em Mato Grosso do Sul

- Campo Grande News

Levantamento da SES (Secretaria Estadual de Saúde), divulgado nesta quarta-feira (8), mostra que o número de mortes por dengue em Mato Grosso do Sul passou de 3 para 5 em uma semana. Atualmente, são 14.724 casos entre prováveis e confirmados, 24% a mais que no boletim anterior quando o número era de 11.808 casos.

Crianças e jovens entre 10 e 29 anos são a maior parcela dos casos prováveis de dengue. De acordo com o boletim epidemiológico, as mulheres também foram identificadas como 52,1% dos casos prováveis durante o período entre 28 de fevereiro e 4 de março.

O levantamento aponta ainda que Mato Grosso do Sul permanece na décima posição entre os estados com maior incidência de dengue em todo o Brasil. Conforme o boletim, 34 municípios estão em alerta crítico da doença provocada pelo Aedes aegypti.

São eles: Batayporã, Bodoquena, Corumbá, Jaraguari, Bonito, Alcinópolis, Caracol, Ladário, Itaporã Figueirão, Antônio João, Cassilândia, Bela Vista, Sidrolândia, Água Clara, Três Lagoas, Ivinhema, Guia Lopes da Laguna, Miranda, Maracaju, Rio Verde de Mato Grosso, Brasilândia, Juti, Laguna Carapã, Rio Negro, Vicentina, Jardim, Sonora, Angélica, Bataguassu, São Gabriel do Oeste, Deodápolis, Caarapó e Anastácio.

Mortes - Desde o início do ano foram confirmadas cinco mortes pela doença e outras quatro seguem em investigação. A primeira morte foi uma mulher, de 59 anos, sem comorbidades relatadas e residente de Guia Lopes da Laguna, município localizado a 233 quilômetros da capital.

A segunda vítima foi o adolescente Júlio César Arthur da Costa Escobar, 15 anos, que morreu no dia 13 de fevereiro, por dengue hemorrágica em Dourados, a 251 quilômetros de Campo Grande.

Cuidados - O atual período de chuvas exige cuidados redobrados para prevenir a disseminação do mosquito Aedes aegypti, que também é transmissor da zika e chikungunya.

Para evitar a proliferação do mosquita, a SES recomenda a limpeza diária dos locais utilizados para o armazenamento de água e vasilhas usadas como bebedouros para animais domésticos; recipientes para armazenamento de água devem ser fechados com as tampas originais ou com uma tela para evitar o acesso ao mosquito. Caixas d'água devem passar por limpeza regularmente, além de estarem adequadamente fechadas.


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