19/09/2023 às 14h19min - Atualizada em 19/09/2023 às 14h19min

Aves são sacrificadas e barreiras montadas após caso de influenza aviária em MS

Medidas sanitárias foram montadas em área de até 10 km do foco, em fazenda de Bonito

Equipes da Iagro montaram barreiras volantes na região da propriedade rural (Foto/Divulgação)
Após a confirmação da presença do vírus da IAAP-H5N1 (Influenza Aviária de Alta Patogenicidade) em propriedade de Bonito, a 257 quilômetros de Campo Grande, todas as aves do local foram sacrificadas e outras medidas de contenção e erradicação do foco foram tomadas, segundo informou a Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

De acordo com o diretor-presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal, Daniel Ingold, diz que o proprietário informou da mortandade de aves no local na semana passada. “Foram feitos os exames e enviados para o laboratório de Campinas e foi confirmado se tratar de um caso de H5N1 que é a influenza aviária", explicou.

A propriedade rural é de criação de aves domésticas de subsistência, distante 130 quilômetros de granjas comerciais. De acordo com a agência, a distância considerável contribui para conter a disseminação do vírus.

Segundo Ingold, entre as medidas sanitárias, equipes volantes foram montadas na região, fazendo vigilância ativa para verificar se o vírus se propagou no espaço. “O trabalho é bastante intenso e compreende ainda outro tipo de vigilância até 7 km da fazenda. Ou seja, até 10 km do foco é montada toda uma estrutura rigorosa de fiscalização e vigilância sanitária", explicou.

Este foi o primeiro foco da doença registrado no Estado, e o terceiro em aves de subsistência detectado no Brasil, enquanto já foram registrados 100 focos em aves silvestres.

Para qualquer informação adicional ou notificação de casos suspeitos, a população pode utilizar o número de telefone do whatsapp (67) 9961-9205, o "Notifica Iagro". É importante destacar que não há mudanças no estado sanitário perante a OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal), uma vez que não há registro dessa doença na produção comercial da região.

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