19/09/2023 às 14h41min - Atualizada em 19/09/2023 às 14h41min

Bruninho, filho de Bruno e Eliza Samúdio, brilha em pênaltis e classifica time em campeonato de base

Goleiro atua na equipe sub-13 do Athletico Paranaense desde abril deste ano; veja defesas

Bruno Samudio De Souza, carinhosinhamente apelidado "Bruninho", foi o herói da classificação da equipe sub-13 do Athletico Paranaense para a semifinal do campeonato Sul-brasileiro BG Prime.

A partida Contra o Juventude, realizada no CT do Caju, em Curitiba, terminou em empate de 2 a 2 no tempo regulamentar. Na disputa de pênaltis, Bruninho fez duas defesas, que foram essenciais para a vitória da equipe por 4 a 3.

O goleiro começou a treinar futsal aos nove anos, em uma escola de goleiros de Campo Grande, cidade natal de sua mãe, Eliza Samúdio (1985-2010), onde morava com sua avó materna. Em 2022, passou na peneira do Athletico Paranaense, e se mudou com a avó para Curitiba. Em abril deste ano foi inscrito para disputar o campeonato de base. Com 13 anos e 1,82 de altura, a jovem promessa do futebol brasileiro já se destaca atuando na posição.

 

"Uma ótima classificação", escreveu Bruninho em uma rede social. Foto: Reprodução

Relembre

Bruno Fernandes das Dores de Souza, pai de Bruninho, iniciou sua carreira aos 12 anos, mesma idade em que o filho fez sua estreia na base.

O ex-goleiro foi condenado a 20 anos e nove meses de prisão pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samúdio e pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido de Bruno. 

Bruno, que no período atuava pelo Flamengo, foi detido em julho de 2010 e levado para a Penitenciária Nelson Hungria. Pouco depois, o clube anunciou a demissão do jogador, que seguiu preso e foi condenado em primeira instância em março de 2013.

"Sabia e imaginava", disse o ex-goleiro durante a audiência que terminou em sua condenação.

Ele também havia sido condenado por ocultação de cadáver, mas esta pena foi extinta, porque a Justiça entendeu que o crime prescreveu. As penas somadas, que eram de 22 anos e 3 meses, caíram, então, para 20 anos e 9 meses de prisão.

O corpo de Eliza nunca foi encontrado. O Cartório de Registro Civil de Vespasiano emitiu, em 2013, a certidão de óbito da mãe do garoto.

O ex-jogador foi para regime semiaberto em 2018, e está em liberdade condicional desde janeiro de 2023. Ele tentou retomar a carreira no futebol por algumas vezes, mas não se firmou em nenhum clube.


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