Espalhar fake news é crime e pode resultar em prisão. Esse é o alerta que a Polícia Civil de Vicentina faz após a disseminação de notícias falsas nos últimos dias, alegando que indivíduos perigosos estariam circulando na cidade para cometer crimes sexuais contra crianças e adolescentes. Esses relatos são infundados e não correspondem à realidade.
Além disso, outra informação falsa que tem circulado afirma que dois homens estariam visitando residências sob o pretexto de demonstrar colchões ortopédicos, apenas para furtar as vítimas posteriormente. A Polícia Civil de Vicentina esclarece que essa situação não ocorreu no município.
De acordo com o Delegado Titular de Vicentina, Dr. Bruno Carlos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul (PCMS) possui mecanismos para rastrear e identificar autores de conteúdos que têm como objetivo desinformar a população. Quem espalhar fake news e for identificado pode responder criminalmente. As acusações variam entre crimes contra a honra, difamação, calúnia, entre outros, dependendo do contexto da desinformação.
Existe também a contravenção penal de provocar alarme, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto. “Nas últimas semanas, temos observado um aumento significativo de postagens em massa contendo notícias falsas. É crucial deixar claro que quem pratica esse tipo de ato, com a intenção de desinformar, pode ser responsabilizado e preso”, afirmou o Delegado Bruno Carlos.
O Delegado ressaltou que a melhor maneira de evitar a disseminação de fake news é a prevenção, com a checagem das informações antes de compartilhá-las. “Isso é essencial tanto para usuários informais das redes sociais quanto para profissionais de comunicação. A verificação dos fatos garante a credibilidade das informações e o combate à desinformação deve ser um compromisso de todos os cidadãos”, acrescentou.
