28/07/2015 às 07h17min - Atualizada em 28/07/2015 às 07h17min

Bernal acredita que MP ajuíze ação que poderá reverter sua cassação

- MS NOTÍCIAS

O ex-prefeito Alcides Bernal disse estar esperançoso, como cidadão, que a situação se modifique e ele possa retornar ao cargo. O ex-prefeito, cassado em março de 2013, disse que não teve acesso aos autos da Operação Lama Asfáltica, onde o empreiteiro João Amorim supostamente fala sobre sua cassação. Mas pelo que ouviu ser divulgado, em relação a escutas telefônicas, são materiais suficientes. Além disso, Bernal lembra que a Operação do Gaeco, em 2014, tem elementos para comprovar compra de votos para sua cassação.

Na investigação realizada pelo Gaeco - Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado, do Ministério Público Estadual, ficou confirmado a compra de votos de vereadores. “Essa investigação, por exemplo, foi usada pelo Procurador Geral para denunciar Gilmar Olarte, Ronan Feitosa e Rodrigo Pimentel, por vários crimes,” diz, 


O ex-prefeito faz questão de salientar que compra de votos não significa pagamento em dinheiro. “Uma das situações é compra com cargos, secretarias. No Código Penal, o crime de corrupção é solicitar vantagens indevidas, não diz de que maneira. Podendo ser negociando cargos, como secretarias”, explica Bernal.


“Acredito que nos próximos dias o Ministério Público, que é defensor da sociedade deverá apresentar denúncia. Não se surpreenda se mais coisas surgirem por ai. O MPE não precisa ser motivado, a Operação do Gaeco já tinha elementos. Se não distribuiu ainda alguma ação, vai fazer em breve. Mas se não tomar providência, eu com certeza farei”, disse.

Deurico/Arquivo Capital News

Bernal retorna para a prefeitura por força de liminar

Bernal retorna para a prefeitura por força de liminar

O ex-prefeito lembra que sua ação que tramita na Justiça já houve uma prévia vitória, tanto que teve a determinação de sua retomada ao Poder em 2014.
Alcides Bernal volta a lembrar de escutas telefônicas do Gaeco, onde vereadores negociam cargos para votar em sua cassação e, coincidentemente, muitos obtiveram esses cargos diretos ou para seus indicados, publicados posteriormente á cassação no Diário Oficial.
O ex-prefeito faz questão de lembrar que Olarte quebrou a Prefeitura de Campo Grande e deixou o município com nome sujo, não conseguindo certidões para obter empréstimos.

“A situação é grave, em um ano e meio destruíram as finanças do município. No meu período não houve atraso de pagamento de servidores. Os fornecedores recebiam. Aqueles que não estavam corretos, os contratos eram analisados. Deixamos um superávit de 650 milhões de reais, para garantir, entre outras coisas, aumento de servidores. A saúde econômico-financeira na nossa gestão era boa. Hoje, o nome de Campo Grande está sujo. Temos greve de professores, médicos deixaram o cargo por não ter estrutura e ficar sem receber”, desabafa.


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