19/04/2016 às 09h15min - Atualizada em 19/04/2016 às 09h15min

Novo ataque incendiou ônibus de associação de militares em Campo Grande

Veículo ficou totalmente destruído

- Mídia Max

O ônibus incendiado na madrugada desta terça-feira (19) em um pátio de um posto de combustível, na Avenida Guaicurus, em Campo Grande pertencia a uma associação de militares da Capital, o Grêmio 8 de Abril.

O grêmio reúne Policiais Militares, Policiais Civis e Bombeiros. O presidente do grêmio, Cabo Cassimiro, de 54 anos disse não acreditar que ação tenha ligação com os outros ônibus incendiados na última quinta-feira (14).

“O ônibus não tinha identificação nenhuma que seria de uma associação de militares. Acredito que seja ação de vândalos da região, mas que não tem ligação com os outros incêndios”, fala Cassimiro que ainda não sabe precisar o tamanho do prejuízo.

“Agora vou dar baixa da documentação no Detran e tentar vender o que sobrou para um ferro-velho”, explica. Ainda de acordo com o presidente do grêmio, o veículo não circulava passava a maior parte do tempo estacionado no pátio do posto de combustível.

O incêndio

O ônibus começou a pegar fogo durante a madrugada desta terça-feira (19), em um posto de combustível, na Avenida Guaicurus, em Campo Grande. O fogo começou por volta da meia noite e o Corpo de Bombeiros esteve no local para apagar as chamas, mas o veículo ficou destruído.

Ao lado do ônibus tinha um caminhão que ficou parcialmente destruído. O caminhão pertence a um depósito de material de construção que fica em frente ao posto de combustível.

Outros incêndios

Durante a madrugada de quinta-feira (14), dois ônibus foram incendiados em Campo Grande, no Jardim Aero Rancho e no Jardim Los Angeles e outro foi apedrejado. Seis pessoas foram presas suspeitas de atearem fogo aos coletivos.

Segundo informações do Batalhão de Choque três pessoas foram presas suspeitas de incendiar os ônibus em Campo Grande, e outros três adolescentes apreendidos, entre eles uma menina.

Foi apreendida com os autores uma motocicleta Twister que teria sido roubada. O veículo foi utilizado na compra de combustível para atear fogo aos ônibus. De acordo com informações, acredita-se que as ações seriam em represália ao pente fino que aconteceu no Presídio de Segurança Máxima da Capital na quarta-feira (13).


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