07/07/2016 às 15h25min - Atualizada em 07/07/2016 às 15h25min

Major da PM é detido após confusão e tiro em conveniência de Campo Grande

Será responsabilizado administrativamente

Na madrugada desta quinta-feira (7), major Daniel Brandão Barbosa, do 1º Batalhão da Polícia Militar, foi encaminhado para a delegacia após suspeita de ameça e disparo de arma de fogo. O fato ocorreu durante confusão em uma conveniência localizada na Avenida Tamandaré, na Vila Planalto, região noroeste da Capital.

Equipe da Rotac (Rondas Ostensivas e Táticas da Capital), do Batalhão de Choque foi acionada por volta da meia-noite para ir até a conveniência, onde havia ocorrido um disparo de arma de fogo. No local, os militares encontraram duas vítimas, um homem de 40 anos e outro de 31 anos, além do major.

Uma das vítimas estava com uma pistola em mãos, arma de propriedade do policial militar, enquanto outra vítima imobilizava o major. Em relato aos PMs, as vítimas disseram que estavam na frente da conveniência quando Daniel teria chegado bastante alterado, discutindo e questionando se elas eram “bêbados e brabões”, pois iria matar alguém e, em seguida, teria sacado a arma de fogo.

Houve luta corporal e os dois homens que estavam na conveniência afirmam que tentaram retirar a pistola das mãos do major, momento em que ocorreu o disparo de arma de fogo, atingindo a parede do estabelecimento. A cápsula de munição .40 foi apreendida no local e foram acionados Oficial de Dia do 1º BPM, além de outras autoridades e também o comandante do Batalhão de Choque.

Todos estiveram presentes na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, onde o caso foi registrado como ameaça e disparo de arma de fogo. O major Daniel não está preso, mas segundo o major Ajala, comandante do 1º BPM, deve ser afastado das atividades durante o processo.

Ainda conforme o major Ajala, se for constatado o abuso que as vítimas contaram no local, Daniel pode sofrer denúncia na Promotoria Militar e será responsabilizado. A investigação por parte da Polícia Civil também deve ser repassada para a Corregedoria da Polícia Militar.


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