GOVERNO NÃO DARÁ CASAS: Tudo não passou de mentira do ex-prefeito Junior tentando ganhar eleições

Audiência reuniu Vereadores e autoridades do município. FOTO: WASHINGTON LIMA / FÁTIMA EM DIA

A diretora presidente da Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul - AGEHAB, Maria do Carmo Avesani Lopez, explicou um anúncio feito pelo ex-prefeito Eronivaldo da Silva Vasconcelos Junior, o Junior Vasconcelos (PSDB), que na tentativa de ganhar as eleições em 2016, iludiu população com a promessa de construir 242 casas para o município de Fátima do Sul.

Durante o período eleitoral centenas e centenas de pessoas se inscreveram em suposto cadastramento realizado pela Prefeitura de Fátima do Sul, determinado na época pelo Prefeito, com a promessa que seria beneficiada com casas populares em uma área localizada na Linha do Iguassu, que ainda dependia de uma autorização judicial, não existindo nem mesmo o terreno legalmente perante a Justiça.

As pessoas que se cadastraram com a promessa de receber casas, foram enganadas, o cadastramento é nulo, é invalido. As inscrições deveriam ter sido realizadas pelo Município e pela Secretaria do Estado utilizando o sistema de cadastramento de seleção de acordo com as regras do programa Lote Urbanizado do Governo do Estado.

Na tarde de terça-feira a prefeita Ilda Salgado Machado (PR), recebeu em seu gabinete a presidente da AGEHAB, Maria do Carmo, para uma audiência com os Vereadores e demais autoridades de Fátima do Sul, para discutirem a possibilidade de implantação do Programa Lote Urbanizado do Governo do Estado, no município de Fátima do Sul.

Durante o encontro, a presidente da AGEHAB, Maria do Carmo, explicou que o Governo do Estado NÃO DARÁ CASAS, e sim subsidiará a construção da fundação de uma residência de 40,56 metros quadrados até o contrapiso, com fossa séptica, sumidouro, parte hidráulica, para famílias com perfil social e renda inferior a cinco salários mínimos, em contrapartida o município entra com a disponibilização do terreno, engenheiro e mestre de obras.

Os beneficiários serão responsáveis para edificar a moradia padrão entregue pelo Estado no contrapiso, a qual terá dois quartos, sala, cozinha e banheiro. “O selecionado terá prazo de dois anos para construir a casa e poderá habitá-la somente após sua conclusão e regularização na prefeitura, que expedirá o habite-se”, explicou Maria do Carmo.

Após as explicações, a prefeita de Ilda Machado (PR), disse para a presidente da AGEHAB, que irá discutir o assunto com maior clareza com os Vereadores de Fátima do Sul e marcar uma audiência pública, com a população interessada em adquirir as casas, com os incentivos propostos, para remarcar uma nova audiência a presidente da AGEHAB, para tomar a decisão mais coerente para os moradores de Fátima do Sul.