02/08/2018 às 07h31min - Atualizada em 02/08/2018 às 07h31min

PDT recua de novo e adia decisão sobre mudança de vice de Odilon

- CAMPO GRANDE NEWS
Em três horas, indicação de vice de juiz Odilon de Oliveira volta a ser problema ao partido. Depois de anunciar, esta tarde (01) a troca do empresário Herbert Assunção pela radialista Keliana Fernandes (Pros), ao cargo, o PDT voltou a adiar a decisão até a convenção do partido, no próximo sábado (04).

Enquanto o PROS mantém a indicação da radialista de Dourados, para a vice, o PDT insiste no nome de Herbert Assunção. Por outro lado o Podemos também apresentou o nome do pecuarista Chico Maia, que deixou de ser candidato ao Senado, há cerca de 12 dias.

“Vamos nos reunir no próximo sábado para fechar as chapas, conforme ficou deliberado na convenção do último dia 21 de julho. Os três nomes estão indicados e vamos tomar uma decisão em conjunto”, comentou o presidente estadual do PDT, Dagoberto Nogueira. A convenção está marcada para começar às 09h.

Impasse

A “troca” do empresário Herbert Assunção pela radialista Keliana Fernandes, de Dourados, ocorreu sobre a alegação de que ela representa o segundo maior colégio eleitoral do Estado. Keliana obteve 33 mil votos na disputa pela Prefeitura de Dourados em 2012 – quando foi derrotada por Murilo Zauith (DEM), reeleito naquele pleito com 65 mil votos.

Em 2014, quando estava no PSC, teve 11 mil votos na briga por vaga na Câmara dos Deputados e em 2016 só conseguiu 959 votos na briga por cadeira na Câmara Municipal, pelo PPL. A sua indicação surgiu como uma garantia de espaço na coligação ao Pros, único partido que, até agora, participa da coligação com o PDT na chapa majoritária. 

Já a indicação de Chico Maia pelo Podemos, é anunciada duas semanas após o pecuarista, desistir da disputa ao Senado. Dentre os motivos, Maia alegou desde a falta de mais recursos do fundo partidário para a candidatura, tempo de televisão para campanha até o desgaste pessoal na tentativa de conciliar política e o ramo empresarial. Sua pré-candidatura marcava o retorno do empresário a política após 30 anos na iniciativa privada.

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