23/03/2021 às 20h06min - Atualizada em 23/03/2021 às 20h06min

Namorado estava com professora que atuou em Fátima do Sul quando ela foi baleada, mas diz que é inocente

Segundo advogado, namorado se apresentou espontaneamente e entregou provas de grande relevância

O namorado da professora Anderci da Silva, de 44 anos,  que morreu no fim de semana depois de ficar um mês internada, vítima de um tiro, prestou depoimento à Polícia Civil quando o caso era tratado ainda como tentativa de homicídio. Anderci foi abandonada na porta do hospital da Cassems depois de ser ferida, no dia 22 de fevereiro.

O rapaz estava com ela no momento em que foi ferida, mas a defesa dele afirma que é inocente, sem dar detalhes.  A Polícia Civil também não deu informações significativas sobre o caso.

O advogado do rapaz, Jean Carlos Cabreira, garante que o rapaz foi ouvido como testemunha.  O nome será preservado porque oficialmente ele ainda não é tratado como suspeito.

“Ele se apresentou espontaneamente dia 9 de março na 3ª delegacia e apresentou provas de grande relevância, que o fizeram ser ouvido como testemunha”, afirmou Cabreira.

Sem detalhar muito, o  advogado afirmou que o casal estava junto havia 6 meses, morando na mesma casa. Na data do crime, diz o defensor, o rapaz estava com a mulher.

Ainda assim, nega envolvimento dele com o tiro que atingiu Anderci.

“Ele apresentou diversas provas, inclusive o carro dela, onde ela estava e foi alvejada e se apresentou quando ainda nem havia sido instaurado inquérito porque estavam aguardando as investigações do GOI (Grupo de Operações e Investigações)".

"A polícia inclusive, já trabalhava em uma 2° linha investigativa afastando ele da situação de acusado o que foi confirmado com o depoimento dele e com as provas apresentadas”, disse Cabreira. Ele não declarou qual é essa linha de apuração

Conforme o boletim de ocorrência, o relacionamento do casal era bem conturbado .

Ninguém falou - O caso foi registrado na 3ª Delegacia de Polícia Civil, porém será investigado pela 2ª DP. Anderci morreu na noite de domingo (21), quase um mês depois de ser deixada na porta do Hospital da Cassems em Campo Grande.

O veículo onde ela estava quando levou o tiro chegou a ser apreendido pela polícia.

Quatro dias após o crime, uma das filhas de Anderci procurou à Polícia Civil e informou que a mãe era concursada em Dourados, mas passou a morar na Capital com o namorado, em agosto do ano passado.

Desde a mudança, a filha tinha dificuldades de manter contato a mãe e a última vez que as duas teriam se falado foi em dezembro. Segundo ela, o namorado da professora era usuário de drogas. Anderci possuía um veículo Voyage, prata, que não havia sido localizado até o dia 27 de fevereiro, data em que a família foi até à delegacia.

Baleada na lombar, nas primeiras diligências a polícia chegou ao local do fato, uma rua próxima na região do Bairro São Francisco. O tiro teria sido disparado de fora do veículo, levantando suspeita sobre uma terceira pessoa. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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