12/02/2024 às 15h20min - Atualizada em 12/02/2024 às 15h20min

Professora universitária faz barraco na delegacia ao ser levada por causa de som alto em Dourados

Uma professora universitária de 49 anos foi conduzida à delegacia de Dourados após denúncias de vizinhos por causa de som alto, no jardim Novo Horizonte. Uma equipe da Polícia Militar foi até a residência e constatou o caso, informando que ela estaria importunando a tranquilidade e que deveria ir até a delegacia, local onde fez maior barraco.

Ao ver a guarnição, a mulher se apresentou como professora universitária federal e tinha conhecimento que, naquele horário (10 horas) não existia “som alto”. Ela ainda disse que não estava incomodando ninguém, pois o som era pequeno, mas que iria incomodar mais na outra semana, já que encomendou um aparelho de maior potência e chegaria de Ponta Porã nos próximos dias.

Conforme boletim de ocorrência, após algum tempo de conversa, a professora foi convencida a deslocar de forma pacifica e sem a necessidade de fazer uso de algemas, porém foi preciso fazer uso da trava de segurança (para crianças) da porta traseira do veiculo, pois a mesma abriu uma vez com a viatura em movimento.

Já na delegacia, ainda conforme a ocorrência, começou a proferir palavras de baixos calão e menosprezar a equipe, dizendo que não passavam de guardinhas de merda e de pouca qualificação intelectual, pois não sabiam nada da lei.

Ato continuo, continua a ocorrência, a professora começou a falar de forma alta e gritando, pegou o telefone e começou a filmar. Foi então sugerida que ela se sentasse no banco e não ficasse circulando nas dependências e novamente alertada para não gritar, pois estava em área de segurança da delegacia e poderia esta atrapalhando os procedimentos que estavam sendo adotados no DP.

Como a professora não parava, a equipe policial informou que deveria algema-la para conseguir dar continuidade na ocorrência, foi quando se recusou entregar o celular e pertences e novamente começou a desacatar e que iria mexer para acabar com a carreira, pois era professora universitária federal e tinha poder para isso.

Após um plantonista da policia civil chamar a atenção da professora, ela passou a se portar de forma mais cortês e sociável. O caso foi registrado como perturbação do trabalho ou do sossego alheio. O som foi entregue na delegacia.


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