18/03/2015 às 16h08min - Atualizada em 22/05/2015 às 14h56min

Ricardo Gomes diz que volta depende de recuperação

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No dia 28 de agosto de 2011, quando comandava o Vasco em uma partida contra o Flamengo, no Engenhão, o técnico Ricardo Gomes sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e teve que ser socorrido às pressas. Agora, quase quatro anos depois, ele diz que sua volta ao futebol depende da sua recuperação total ou não.

“Hoje estou bem e se tiver que atrasar minha volta por mais um ano não vai ser problema nenhum, mas minha volta depende se eu vou conseguir me recuperar totalmente a parte física, sem ter nenhuma contraindicação. Se for assim volto como técnico, se não, tentarei voltar em outra função no futebol”, falou ele em entrevista à Rádio Bradesco Esportes FM.

Foi no Vasco que Ricardo Gomes conquistou a Copa do Brasil de 2011, título até então inédito para o cruz-maltino. Com isso, acabou ganhando a idolatria dos vascaínos, mas ele lembra com carinho também de outro clube carioca: o Fluminense, onde começou a carreira.

“Hoje não tenho contato com ninguém do Vasco, só acompanho os jogos e quando encontro os torcedores converso na rua. A mesma coisa com o Fluminense. Acontece que só os mais velhos lembram de mim no Flu. Saí de lá em 1988 e tive uma rápida passagem como treinador. No Vasco a identificação veio por causa do título, mas me formei no Flu. Foram 11 anos lá, então tem uma pequena diferença entre isso e seis meses”, destacou o ex-zagueiro.

Além dos rivais cariocas, Ricardo Gomes também tem muita identificação com Benfica, PSG, Monaco e Bordeaux. Na Europa, foram 14 anos, mas ele garante que agora não tem intenção de voltar para o Velho Continente e que seu futuro profissional está aqui no Brasil.

“Fiquei 14 anos fora do Brasil, quatro no Benfica e dez na França. Estive lá em 2014 vendo a final da Liga dos Campeões no estádio do Benfica e fui convidado pelo clube para assistir a final da Uefa, mas o que eu penso é no Brasil. Tenho ligação com eles, mas nenhuma vontade de voltar para a Europa”, concluiu ele, que preferiu não determinar um prazo para sua decisão de voltar ou não ao futebol.


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