27/12/2022 às 10h53min - Atualizada em 27/12/2022 às 10h53min

Simone Tebet aceita Ministério do Planejamento e é o 2º nome de MS no Governo Lula

Simone Tebet aceita Ministério do Planejamento e é o 2º nome de MS no Governo Lula

A senadora Simone Tebet (MDB) aceitou o cargo de ministra do Planejamento e será a segunda mulher de Mato Grosso do Sul a ocupar um cargo no primeiro escalão do Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista aceitou incluir o PPI (Programa de Parcerias e Investimentos) e acabou com o impasse envolvendo a presidenciável, que ficou em 3º na disputa ao conquistar 4,9 milhões de votos.

Ex-prefeita de Três Lagoas, deputada estadual e vice-governadora na gestão de André Puccinelli (MDB), Simone está no último ano de mandato do Senado. Ela não realizou o sonho do pai, Ramez Tebet (MDB), de presidir o Senado, mas o repete ao se tornar ministra. O pai foi ministro da Integração Regional na gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Simone pretendia ocupar o Ministério do Desenvolvimento Social, mas o cargo foi reservado ao PT, por comandar o Bolsa Família, programa de inclusão social. Lula a cogitou para o Ministério do Meio Ambiente, mas não houve acordo com Marina Silva (Rede), que vai assumir a pasta após recusar o comando da Autoridade Climática.

A sul-mato-grossense também não era o primeiro nome o Planejamento. Lula convidou o economista André Lara Rezende, um dos pais do Plano Real, que apoiou o petista, mas recusou o convite. O futuro ministro da Economia, Fernando Haddad (PT), convidou o ex-governador de Alagoas, Renan Filho, mas o senador eleito optou pelo Ministério dos Transportes.

Simone será a segunda sul-mato-grossense a integrar o Governo Lula. A primeira a ser confirmada foi a ativista social Aparecida Gonçalves, como ministra das Mulheres. Ele entrou na cota do PT.

Lula acaba repetindo o antecessor, Jair Bolsonaro (PL), que também nomeou dois de MS para o primeiro escalão. O ex-deputado Luiz Henrique Mandetta (União Brasil) comandou o Ministério da Saúde e deixou o cargo após desavenças com o presidente por causa da pandemia da covid-19.

A outra foi a deputada federal Tereza Cristina (PP), do Centrão, que comandou o Ministério da Agricultura. Ela ficou até o final do mandato e acabou sendo eleita senadora na vaga de Simone.


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