28/02/2024 às 16h34min - Atualizada em 28/02/2024 às 16h34min

Bolsonarista de Maracajú é o 4º de MS condenado pela invasão de janeiro de 2023

Ivair Tiago de Almeida, o conhecido 'Russo', foi sentenciado a 17 anos de prisão; ele fica em liberdade enquanto correr o recurso contra a condenação

Russo em dia de manifestação que motivou sua condenação - Reprodução/rede social

Ivair Tiago de Almeida, 48, o Russo, foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) empresário do ramo agrícola, morador da cidade de Maracajú, cidade sul-mato-grossense, a 158 km de Campo Grande, foi sentenciado a cumprir 17 anos de prisão por ter, em 8 de janeiro do ano passado, integrado a um grupo de milhares de simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, descontentes pela vitória do presidente Lula, invadido e depredado os prédios do Congresso Nacional, do STF e do Planalto.

Com esta condenação, publicada ontem, segunda (26), pelo STF, sobe para quatro o número de moradores de MS também condenados pelo mesmo crime em questão.

Russo ainda não se manifestou acerca da condenação. Assim que isso acontecer, este material será atualizado. Ele pode recorrer e, enquanto não houver desfecho da causa, pode ficar em liberdade.

O empresário, dono de negócio que aluga maquinários agrícolas, costumava publicar em suas redes sociais protestos contra a eleição de Lula. Ele publicou, inclusive, a movimentação na praça dos Poderes, em Brasília, no dia da invasão.

Russo foi sentenciado pela prática dos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, segundo o STF.

Junto com o empresário de Maracaju foram condenados outros 14 bolsonaristas.

A condenação também determina o pagamento de indenização por danos morais coletivos, no valor mínimo de 30 milhões de reais. Esse valor será quitado de forma solidária por todos os condenados, independentemente da pena.

Ao todo, o Supremo já condenou 101 pessoas que participaram do ato.


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